Dia Mundial da Hemofilía

14/04/2023

Distúrbio em que o sangue não coagula normalmente.Quando o sangue não coagula corretamente, o sangramento excessivo (externo e interno) ocorre após qualquer lesão ou dano.Os sintomas incluem muitos hematomas grandes ou profundos, dor nas articulações e inchaço, sangramento inexplicável e sangue na urina ou nas fezes.O tratamento inclui injeções de um fator de coagulação ou plasma. 

Toda vez que uma pessoa sofre um corte, seja ele com uma faca ou um pedaço de papel ou seja por conta de um acidente de maior gravidade, seu corpo passa a sangrar, até que os componentes do sangue, como as plaquetas e certos tipos de proteína, entram em ação e barram a saída do sangue.

Para ajudar a parar essa perda de sangue, dependendo do tipo de corte, a pessoa pode precisar dos famosos "pontos" cirúrgicos, mas, normalmente, é preciso lavar a região e esperar alguns minutos para perceber que o fluxo de sangue parou.

A hemofilia é uma condição de saúde, que faz com que um indivíduo seja incapaz de produzir certas proteínas do sangue, cuja maior responsabilidade é justamente entrar em ação para impedir o sangramento prolongado em cortes e machucados.

Quem tem hemofilia também pode sofrer lesões espontâneas e sangrar com maior facilidade, mesmo que não existam marcas físicas ou problemas visíveis que podem ter ocasionado esses sangramentos. A hemofilia pode, inclusive, acontecer no interior do organismo, dentro dos músculos, sem que a pessoa consiga perceber seus sinais de forma efetiva.

Essa é uma doença crônica, que atinge o indivíduo durante toda a sua vida, e é dividida em estágios, podendo ir de leve e moderada a grave. Pacientes com hemofilia do tipo leve podem não detectar a doença durante muito tempo, podendo descobri-la somente na vida adulta. 

O diagnóstico da hemofilia é confirmado por meio de um exame de sangue que busca encontrar justamente essas proteínas. 

Atualmente, acredita-se que a hemofilia seja causada por um defeito genético no cromossomo X, que é passado adiante pela mãe. O homem é o responsável pelos cromossomos XY. Quando o gene tem uma mutação causadora da hemofilia, ele porta e manifesta a desordem.

Quando uma mulher, XX, tem a mutação causadora da hemofilia em algum dos dois cromossomos X, ela porta a doença, mas não manifesta porque o gene normal, presente no outro X faz a função da coagulação, podendo ser considerada a portadora, tendo 50% de chance de transmitir a hemofilia para a próxima geração.

No entanto, essa é uma doença que afeta mais comumente os homens, sendo que uma mãe que tenha o gene da hemofilia pode não apresentar seus sintomas, passando adiante somente para alguns dos filhos homens. Por conta dessa relação com os cromossomos, a hemofilia é genética.

Fonte: www.rededorsaoluiz.com.br